quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SUA CRUZ ESTÁ PESADA?








































Mateus 10:38
"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim."

Mateus 16:24
"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;"


sábado, 20 de novembro de 2010

DEUS CURA...

Se você, assim como eu, já passou pela experiência de perder um amigo ou um parente muito próximo após um longo período de tratamento, talvez também já deve ter se perguntado: porque alguns são curados e e outros não?

Diante desse questionamento, se perguntarmos quem acredita que Deus cura, todos responderão que acreditam (desde que nele creiam).

Realmente Deus cura. A bíblia toda mostra isto. E também nós, na atualidade, testemunhamos isto, e creio que você deve ter um exemplo que poderia ser citado aqui.

Que Deus cura quase ninguém duvida, somente aqueles que não acreditam em Deus, mas poucos têm parado para observar como Deus age em relação à cura e, alguns, acabam desrespeitando a soberania de Deus, procurando controlá-lo, utilizá-lo a seu bel prazer, com objetivos de cura.

Vejamos nesta história envolvendo o profeta Eliseu e Naamã algumas informações sobre cura divina.

Deus cura...

Para que você possa entender claramente o contexto da história, fica aqui minha sugestão para que você faça a leitura de Capítulo 5 de ll Reis, versículos de 1 ao 27.

Deus cura...

QUEM ELE QUISER

O primeiro destaque que se observa neste texto é que Deus cura quem ele quiser, e não todos.

Deus não cura a pessoa por ser boa ou má, por ser crente ou descrente, ou por qualquer outro motivo que possamos imaginar. Ele cura quem ele quiser. Veja Naamã, ele era:

a) Um estrangeiro. Não pertencia ao povo de Deus, era Sírio (ll Reis 5.1);

b) Comandante do exército da Síria, que oprimia o povo de Israel (5.2);

c) Levava pessoas de Israel para serem escravos na Síria (Ele mesmo tinha uma escrava capturada em Israel)

(5.2)

d) O texto mostra que ele era um idólatra, como o restante de seu povo, e mesmo depois de convertido (ele se converteu com a cura recebida) (5.17), iria acompanhar seu rei em cultos idólatras (5.18)

Aos olhos humanos Naamã não possuía boas credenciais para ser curado, não merecia a cura divina. Mas Deus o curou, enquanto outros leprosos de sua época, que pertenciam ao povo de Israel, não foram curados (Lc 4.27). Isto porque Deus cura quem ele quiser. Ele é soberano!

Deus cura...

ONDE ELE QUISER

Outro destaque a ser observado no texto é que Deus cura onde ele quiser.

Naamã era de outro país, estava longe de Samaria, capital de Israel. Mas poderíamos levantar a pergunta: Deus não poderia ter curado Naamã sem ele sair da Síria? A resposta seria SIM! Então por que Deus não o curou? Porque Deus cura onde ele quiser. Não somos nós que determinamos o lugar.

Vemos em nossos dias pessoas estabelecendo lugar fixo onde Deus deve operar milagres,como: templos, grutas, rios, montes, cidades... (Deus é criativo e opera onde quiser operar, não vive se repetindo).

Deus não necessita de lugar especial, cura em qualquer lugar (inclusive nos citados), se for a Sua vontade. Nesta ocasião, Deus escolheu Samaria, onde foi Naamã buscar a cura (5.3-7), lugar que mais tarde seria odiado pelos judeus.

Não existem locais santos, ou especiais para a cura, o Deus que cura é especial e cura onde quiser.

Deus cura...

QUANDO ELE QUISER

Também vemos aqui que Deus cura quando ele quiser e não quando queremos, como alguns pensam.

Morava em Samaria o profeta Eliseu. O homem pelo qual Deus fez o maior número de milagres registrados no Antigo Testamento (Creio que só a Jesus são atribuídos maior número de milagres na Bíblia).

A presença de Eliseu na cidade não era garantia de cura para ninguém. Veja a reação do rei de Israel quando recebeu a carta do rei da Síria com a ordem para que Naamã fosse curado (5.6-7).

Certamente o rei conhecia os milagres feitos por Eliseu, mas também sabia que ninguém obriga Deus a nada, por isso ficou desesperado. Não sabia se Deus queria curar naquela ocasião. Muitos em nossos dias marcam dias e horas para que Deus cure. Inventam ocasiões especiais como “tarde da benção”, “dia da libertação”, como se pudessem manipular Deus. Mas a Bíblia mostra que Deus é soberano, não está sob nosso controle, e cura quando quiser! Não tem hora nem dia.

Deus cura...

COMO ELE QUISER

O texto ainda mostra que Deus cura como ele quiser.

Naamã tinha uma idéia errada de como Deus deveria curar (ele conhecia pouco o Deus verdadeiro). Ele pensava que Deus deveria agir, pelo profeta, dentro de um certo ritual. (5.11).

Quando o profeta apresentou a forma de Deus, para aquela ocasião, pois cada caso é um caso, Naamã ficou tão indignado que quase foi para casa sem a cura (5.9-14).

Aos olhos humanos Deus escolheu um método absurdo para curar um leproso, mas funcionou. Funcionou como funcionaria qualquer outro, pois poderoso é Deus e não o método empregado.

Quantos tentam manipular Deus procurando palavras mágicas e gestos que o façam curar? Fuja disto! Isto é limitar Deus. Ele é criativo e utiliza vários e quaisquer métodos, segundo aquilo que Ele determina.

Deus cura...

POR QUANTO ELE QUISER

Também se percebe no texto que o preço da cura é determinado por Deus. Ele cura por quanto Ele quiser e não por quanto nós Lhe oferecemos, ou os profetas determinarem. Com Deus não se negocia, não se faz barganha.

Naamã partiu da Síria para Israel pronto para pagar um alto preço pela sua cura. Ele era muito rico e podia pagar. Certamente pensava em comprar o “serviço” de Deus com os 350 Kg de prata, 70 Kg de ouro, mais 10 mudas de roupas finas, como nos informa em 5.5 a versão bíblica conhecida como Nova Tradução na Linguagem de Hoje.

O profeta, certamente orientado por Deus, não aceitou nada como pagamento pela cura (5.16).

Na ocasião em que Jesus curou 10 leprosos, foi requerido deles que se apresentassem ao templo (Lc 17.14), provavelmente, para oferecer a oferta determinada pela lei (Lv 14), mas o importante é ver que está no poder de Deus determinar o “preço”. Ninguém se atreva a tentar comprar a cura ou, como Geasi, a querer se passar por Deus e cobrar pelas curas que Ele efetuava (ll Reis 5.20-27).

Deus cura... E está em Deus o fazer o preço, se assim o desejar, pois ele é o dono da cura!

Diante desta constatação, gostaria de concluir destacando o seguinte:

a) A Bíblia e a experiência cristã nos mostram que devemos crer na cura divina;

b) Está claro que Deus é a fonte de cura. Devemos clamar pela cura que vem dele;

c) Em última instância, toda cura vem de Deus, mesmo aquelas que recebem a ajuda de medicamento e intervenções cirúrgicas, pois é Ele quem capacita os seres humanos a agirem em favor da cura;

d) Deus não é instrumento de cura a ser manipulado por nós. Ele é soberano!

Deus cura sim, quem ele quiser, onde ele quiser, quando ele quiser, como ele quiser e por quanto quiser.

Diante do tema abordado e das conclusões obtidas, devemos prosseguir a caminhada, e confiados na misericórdia Dele e no sacrifício de Jesus, que nos purifica de todo pecado, e não em merecimentos ou possíveis métodos de manipular sua vontade, é que devemos continuar clamando por cura, para nós, quando necessário, e para os outros, respeitando sempre a vontade e soberania Dele.

POIS SABEMOS QUE DEUS CURA...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

SAL, LUZ e FERMENTO DO MUNDO


Textos base:

Mateus 5.13-14 “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;”

Mateus 13:33 “Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.”

A Bíblia Sagrada diz que somos o SAL, a LUZ, e o FERMENTO da terra, e ainda assim temos a tendência de sofrer complexo de inferioridade!

A principal característica destes três elementos é a capacidade de lutar contra “gigantes”.

É o impacto da qualidade sobre a quantidade, do menor sobre o maior.

Analisando as características do SAL, observamos que ele possui uma QUALIDADE especial, pois quando usado na medida certa, consegue fazer com que uma grande quantidade de líquido e outras coisas o “absorvam” de tal forma, tornando uma até então insípida sopa em um delicioso prato a ser saboreado. É o extraordinário efeito da QUALIDADE sobre a QUANTIDADE.

Assim como o SAL deve estar em menor quantidade do que a sopa para que ela obtenha o sabor desejado, também a LUZ, quando avistada pequenina entre as trevas, brilha de forma sem igual. Da mesma forma que o FERMENTO quando administrado em quantidade menor do que a massa produz o efeito esperado em sua consistência, produzindo o crescimento da mesma, também nós o seremos para o mundo.

Diante disso, é possível entender o fato de que diante do gigantismo de cada substância apresentada, o que realmente fez a diferença foi a qualidade na quantidade correspondente. Ou seja, por que temos temido tanto e até nos acovardado diante dos desafios que o mundo nos tem apresentado? Por que temos nos preocupado tanto com o fato de estarmos em menor quantidade.

Já sabemos que mesmo uma pequena LUZ que luta contra as trevas, enquanto estiver viva será sempre visível, será ponto de referência e iluminará a escuridão em seu entorno. Assim como sabemos que uma só vela não acabará com a completa escuridão, sabemos também que ela iluminará o caminho a ser seguido por aqueles que estiverem na mesma caminhada.

Também é certo que não é de hoje que este mundo é insípido, assim como não é de hoje que fomos “eleitos” por Deus para sermos o SAL, a LUZ e o FERMENTO do qual o mundo tanto padece. Devemos levar a mensagem por Ele deixada através de Cristo, para que outros se unam a “esta receita”, onde cada elemento isolado jamais produzirá o efeito desejado.

Somos o SAL, a LUZ e o FERMENTO da terra, e como tais precisamos viver!

Não devemos no entanto nos esquecer de que o SAL dentro do saleiro, junto com mais SAL é apenas sal, não tem função. Por isso, precisamos todos estar dentro do “caldeirão” para distribuir sabor.


Também sabemos que a LUZ junto com a luz se torna mais forte, mas não se destaca.

Ela precisa estar junto das trevas para poder brilhar com intensidade contagiante, atraente, como um farol em pleno mar em noites de tempestade, mostrando sempre o caminho a ser seguido.

Da mesma forma, não devemos nos esquecer de que o FERMENTO quando dentro de um recipiente, junto com mais fermento, não produz crescimento, fica estagnado.

Devemos também ter a consciência de que quando exercemos essas funções neste mundo tão hostil, iremos, assim como cada um destes elementos, morrer uma “morte” lenta, mas necessária para alcançar o êxito tão esperado.

O SAL, para cumprir com seu papel de dar o sabor necessário aos elementos, se dissipa, transferindo suas características para o meio, sem no entanto perder sua identidade, dilui-se até que todos os ingredientes possuam as mesmas qualidades que ele.

A LUZ é energia, e como tal, se doa, se entrega, como uma vela que ilumina até o último filete de seu pavio, transferindo então sua tarefa à outra vela.

O FERMENTO, enquanto levado à massa para se misturar a ela, está morrendo, e quando cumpre a sua função, morre por completo, deixando o pão, que permanece uma delícia!

Encontramos igrejas que não têm vivido para este mundo conforme a vontade de Deus. Estão sem sentido de ser, sem sabor, sem brilho, sem volume, sem crescimento, pois não desejam “pagar” o preço.

Certamente eu e você podemos estar entre esses. Portanto, não custa lembrar que quando procuramos nos manter no “saleiro”, nos esconder no meio da “luz”, e não nos misturar junto à “massa”, ficando na zona de conforto e buscando preservar nossa “integridade física”, é porque já perdemos a função a nós atribuídas por Jesus Cristo, a de ser o SAL”, a “LUZ” e o “FERMENTO deste mundo.

Vamos temperar mundo?